terça-feira, 22 de março de 2011

Aplicativo alternativo para Topografia.

Boa Noite a Todos.
Hoje irei lançar meu primeiro Post voltado para Topografia propriamente dita, espero que gostem e que ele atenda seu objetvo.

Nas ultimas décadas a sociedade vem passando por muitos avanços tecnológicos e com a Agrimensura não foi diferente, inclusive recomendo um post do "Blog Topografia DF" que expressa muito bem essa situação (A Rápida Evolução da Topografia ). Até alguns anos atrás o profissional de agrimensura era obrigado a saber realizar alguns cálculos e procedimentos básicos de topografia "no braço", porém hoje em dia  a realidade é outra e isso se tornou praticamente inviável por vários motivos, porém entendo que ainda se deve ter o mínimo de conhecimento teórico e inclusive saber realizar alguns destes cálculos e procedimentos. 



Mas enfim... hoje em dia existem diversos Softwares Topográficos que otimizaram e trouxeram mais qualidade ao serviços topográficos, porém estes Softwares embora praticamente imprescindíveis para execução da maior parte dos trabalhos topográficos ainda são inacessíveis para vários profissionais em virtude do seu preço. E este Post vem apresentar uma alternativa mais acessível para estes profissionais, e que inclusive me ajudou muito no "Projeto Escolar de Loteamento" no ultimo período do meu curso técnico, se trata de uma LISP/Aplicativo (VERSÃO DEMO) totalmente integrado ao AutoCAD desenvolvida pelo Sr. Jorge F. Mota, e embora seja uma "Versão DEMO" é possível utilizar diversas ferramentas que atendem para a execução de vários trabalhos. 

Vou deixar o link do site do desenvolvedor do Aplicativo para que possam fazer o download e tirarem as próprias conclusões: (http://www.0-topodata-0.com/).
Aproveito para salientar que não tenho nenhum interesse nem retorno financeiro na possível compra deste aplicativo, e por favor aqueles que eventualmente venham a baixar o aplicativo postem aqui seus comentários a respeito do mesmo. Baixar Tutorial de Instalação.

Espero que tenha sido util...Obrigado.

sexta-feira, 18 de março de 2011

ERDAS cede imagens do desastre no Japão

Neste Post darei um bom exemplo de como o Sensoriamento Remoto faz cada vez mais parte do nosso dia a dia e ao contrario de sua concepção original hoje pode ser utilizada para fins mais nobres diga-se de passagem e também ver através das imagens dinâmicas a qualidade e potencialidades desta tecnologia.

ERDAS está fornecendo acesso a bases de dados que ilustram a devastação no Japão após o terremoto de magnitude 9,0 eo subsequente tsunami em 11 de março de 2011. Isto está sendo fornecido como um serviço web gratuito que permite aos usuários acesso a dados diferentes.

ERDAS vai adicionar novas imagens, mapas e vetores a medida que forem ficando prontos.
Por enquanto foram disponibilizadas imagens pré e pós-terremoto de Fukushima, que é a localização dos reatores nucleares comprometida, Minamisanrikucho, Natori e Sendai.  As imagens pré-terremoto e consistem em imagens GeoEye-1 de 0,5 metro de resolução coletados em 15 novembro de 2009. As imagens pós-terremoto são compostas por imagens IKONOS com 1 metro de resolução recolhidos em 12 de março, 2011.

Selecione a barra central que divide a imagem e a mova para ver imagens pré e pós desastre

O Google criou o site http://japan.person-finder.appspot.com/ para ajudar as pessoas a determinar o paradeiro de seus entes queridos no Japão. Para apoiar os esforços de ajuda, por favor, contribuir para a Cruz Vermelha Americana na www.redcross.org . 

Obrigado.

 
 

Origem do Sensoriamento Remoto

Para o primeiro Post deste blog escolhi falar brevemente sobre a origem do Sensoriamento Remoto que é assunto habitual daqueles que trabalham com Geotecnologias e cada vez mais passa a fazer parte do cotidiano dos Agrimensores.

Uma das tecnologias mais utilizadas pelos profissionais de Geografia é o Sensoriamento Remoto. O termo Sensoriamento Remoto pode ser definido como a técnica de obtenção de informações sem o contato direto com o objeto de estudo. Trata-se de uma técnica que se iniciou com a utilização de fotografias da superfície da Terra, tomadas a partir de balões, para a elaboração de mapas ainda no século XIX, pouco tempo depois da invenção da fotografia. Posteriormente evoluiu com o uso de aviões e satélites, medida que a fotografia aérea foi evoluindo, foram se desenvolvendo duas ciências paralelas, a Fotogrametria e a Fotointerpretação. Esta ciência adquiriu uma grande relevância durante a Segunda Guerra Mundial. 

A Fotogrametria se preocupou em desenvolver as técnicas que melhor representavam a forma do terreno, sua topografia e a métrica dos mapas produzidos a partir das fotos aérea, por sua vez  a Fotointerpretação a não estava muito preocupada com a questão métrica, quantitativa, e sim com a questão qualitativa, o que poderia ser visto e identificado sobre uma fotografia.  Um dos problemas era como identificar numa fotografia aérea veículos militares pintados com camuflagem dentro da floresta, a partir dessa questão, surgiu a possibilidade de utilizar filmes fotográficos sensíveis a radiações diferentes da luz visível, como o filme infravermelho, por exemplo.

No início, as imagens de satélites eram restritas apenas para uso militar, posteriormente foram abertas para uso civil, sendo utilizadas por pesquisadores, técnicos de órgãos públicos e consultores ambientais, porém o custo era muito elevado. Recentemente, o custo das imagens tem caído consideravelmente e existem até mesmo imagens que são disponibilizadas gratuitamente na Internet. O Brasil está entre o seleto grupo de Países detentores da tecnologia de sensoriamento remoto, feito este resultado de uma parceria inédita entre Brasil e China no setor técnico-cientifico espacial para desenvolvimento do Programa CBERS.

Hoje o  Sensoriamento Remoto é utilizado nos mais diversos setores como, Meio Ambiente, Agrimensura, Agricultura, Mineração, Geologia, Clima, Planejamento urbano etc.

Espero que tenham gostado...obrigado!